| Resumo: |
Marginalizados do processo de modernização da agricultura brasileira, os pequenos agricultores foram obrigados a migrar para as cidades. As universidades, centros do saber, não deveriam ficar alheias a este processo de transformação. Neste sentido, a universidade deve buscar subsídios junto a experiências de instituições governamentais ou não, como a Casa Familiar Rural (CFR), instituição de parceria do Estado e de órgãos privados, que procura articular a realidade das comunidades agrícolas com o processo de ensino. Esta utiliza a pedagogia da alternância, onde os alunos permanecem uma semana na CFR e duas na propriedade agrícola. Cada semana na CFR tem tema de interesse regional, escolhidos pela associação das famílias dos alunos. Esta semana é programada com vários espaços, na sua maioria diferente da escola tradicional. Dentre estes se destacam o contato individual, a colocação em comum, espaços culturais e a avaliação, neste último a semana, como um todo, é avaliada. A metodologia prevê a existência do caderno da alternância, onde as atividades das semanas na propriedade são anotadas para posterior discussão. Dentro do atual contexto do ensino rural brasileiro, a CFR torna-se uma experiência importante e merece um voto de louvor pela aceitação e apoio dos alunos e suas famílias.
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